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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Labirinto do Conflito

Ah, um labirinto doce, entretanto nebuloso e precoce,
Que nas entrelinhas das falas e carícias do dia a dia
Não me convém imaginar qual melodia possa me encantar,
Ou, talvez, suavizar sem aglutinar ou amordaçar ou isolar,
Este tal reduto, deveras escondido, que anseia enganar.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

sábado, 10 de setembro de 2016

Questões indecifráveis.

Diante de sua transfiguração meteórica;
E, ao breve, mas conciso entendimento;
Compreendo a real necessidade natural
Do ciclo vital que imortaliza o espiritual.

sábado, 27 de agosto de 2016

domingo, 21 de agosto de 2016

Poética "Calvino"

Diante da leitura “Institutas”
A alma se encanta ou se questiona.
Então, resgata-se tal dualidade;
Trazendo à baila lembranças medievais

quarta-feira, 27 de julho de 2016

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Paz Mundial

Paz Mundial


Bem, eu almejo; 


Você anseia; 


Ele prevê; 


Nós aguardamos;


 E eles? 



Ah, não passa de um clichê!


Texto: Roberto Mello
Imagem: PeteLinForth



segunda-feira, 13 de junho de 2016

Um Enredo

E naquela porta
Tua sombra.

Você se foi
Mas, ainda continua ali.

E naquela porta
Um segredo.

Você se foi
Mas, ele permanece aqui.

E neste aqui ou aquele ali
Duelo com minha dualidade.

O sol nasce
A lua volta a dormir
E eu ainda por aqui,
Com a porta
E um grande segredo
Vivendo à sombra
Deste relutante enredo.


Texto: Roberto Mello
Imagens: OpenClipartVectors/Mystic sirtdesigns

terça-feira, 24 de maio de 2016

Fragmento # 53

E ouvi
Teu canto como um encanto
E não esqueci.
E hoje
Ouço das profundezas do meu Eu
Dia após dia
Esta suave e encantadora melodia
Arrebatando-me pelas curvas da ironia
Que em duelos constantes e inconstantes
Sobrevive a cada segundo de forma fugaz
Saboreando com delírios o mel apimentado
À sombra da ilusão de uma inconsolável agonia.
É triste... É uma covardia!


Texto: Roberto Mello
Imagem: Alexa_Fotos

sexta-feira, 22 de abril de 2016

E fui feliz

E naqueles dias...
Brinquei junto à estrada de terra batida
Ao centro daquele caminho
O capim dividiu algumas idas e vindas
E fui feliz
Naquela feliz era.

Ao anoitecer
Os lampiões acordavam
Os fogões dilaceravam suas lenhas
E no alpendre
Segredos desnudados pela lanterna da lua
Permitiram a minha inocente alma
Vislumbrar tua verdade nua.

E fui feliz
Naquela feliz era.


Texto: Roberto Mello
Imagem: Antranias

terça-feira, 19 de abril de 2016

Lágrimas

Um dia
Acordei em prantos.
Sufoquei!
Algumas exasperaram minha face
E adentraram pela garganta
E covardemente
Elas suprimiram minha alegria
E assim
Naquele dia
Apenas sonhos
Contemplados pelo sorriso ignóbil de uma ironia.


Texto: Roberto Mello
Imagem: Mystic Sartdesign

domingo, 13 de março de 2016

Sentimento Brasileiro

Um sentimento que não se compra
Uma vida vivida com alegria
Mesmo simulando sonho ou magia
Ser brasileiro não é demagogia.
Ser brasileiro
É motivo de orgulho
Ser brasileiro
É aspirar justiça diante de injustiças
Ser brasileiro
É ser iluminado
Não sendo ultrajado nem viver consternado.
Ser brasileiro
É ser guerreiro e conquistador
Mesmo diante de esfinges torna-se inspirador.
Ser brasileiro
É ser inventivo, intuitivo e muito jogo de cintura,
Apesar das parábolas financeiras e econômicas
Idealiza quimeras como pintura.
Ser brasileiro
É nadar contra corrente
Por águas criadas e manipuladas
Parece meio incoerente ou inconsequente
Mas o brasileiro acima de tudo é insistente.
Ser brasileiro é conviver com vitórias
Também aceita a derrota e encara como aprendizado
É modesto para reconhecer e isto é ser iluminado.
Ser brasileiro
Acima de tudo é sentir-se brasileiro
Ser brasileiro
É viver cada instante como brasileiro
Ser brasileiro
É conviver com a própria ordem e progresso de cada dia em sua vida
E para ser brasileiro
Basta tornar-se um grande brasileiro.
O Universo possui mistérios que os sábios desconhecem
O Universo possui terras que apenas aos brasileiros foi-lhes dado
O Universo esconde da humanidade o que pensam que conhecem
E o Universo permite aos brasileiros um chão bem consolidado.
Diante do ilustrado chego à conclusão
Ser brasileiro é supremacia
Em um mundo repleto de tapeação.



Autor: Roberto Mello

Imagem: web

sexta-feira, 4 de março de 2016

Apenas Voar

Vivo neste conflito
E por causa deste dito
Ao dia a dia
Viajo ao infinito.
Encontro o manto negro
Denso
Leve
Silencioso
Não me deixa ansioso
E nem tão pouco ocioso.
Aprecio algumas névoas esparsas
Até parece que possuo asas
Sorrio e lacrimejo
Procuro tocá-las
Mas apenas as vejo.
Não penso
Só contemplo
Estou no templo.
Ao meu redor
O manto negro
Denso
Leve
Silencioso
Não me deixa ansioso
E nem tão pouco ocioso.
Enxergo pontos brilhantes
Imensuráveis diamantes
Atraentes e cativantes
Despertando questionamentos
Puros
Suaves
Sem constrangimentos
Sem fingimentos
Sem julgamentos
Apenas
Sentimentos puros e suaves
Similar ao voo das aves.


Autor: Roberto Mello
Imagem: Uroburos

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Microconto # 135 - 100 toques.

Guerra? Revolução? Golpe? Amigos (as), alguém manipula por interesses próprios. São falsas verdades.


Texto: Roberto Mello
Imagem: web

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Um presente

Chegou teu presente
É uma caixinha
Bem embrulhadinha
 Lindinha
Com papel vermelho
Fitas douradas
Muito difícil
E impossível não perceber
O recado assinalado
Com letras desenhadas
Carinhosamente delineadas
Pensando em você.
Com um sorriso encantador
Delicadamente
Você a toma em suas mãos
E sem manifestar curiosidade
Mas com o coração atônito
Decide sutilmente
Retirar a fita dourada.
E depois...
Carinhosamente
Sem agredir o papel de presente
Enxerga um estojo brilhante.
Seus lábios tornam-se secos
Sua pupila dilata
Sua apreensão cresce
E finalmente
Você a abre.
E novamente...
Outro brilhante
Um cartão preto cintilante
Sem paisagem
Apenas letras amarelas
Como manuscritos
E os seguintes dizeres:
Você leu!
Obrigado!
Você faz parte da minha vida!


Autor: Roberto Mello
Imagem: Kaz

Microconto # 3 - 100 toques.

O Nome da Rosa, O Pêndulo de Foucault e O Cemitério de Praga. O eco de Umberto Eco. Descanse em paz! 


terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Palavras de Fé

Palavras sentidas e expressadas pela Fé
Palavras desenhadas por inspiração divina
Palavras transmitidas linearmente ao teu EU
Palavras para fortalecer e consolidar teu apogeu.

Palavras que ensinam e aliviam tua ansiedade
Palavras que mostram a verdade sem desigualdade
Palavras de coragem para enfrentar o dia a dia com suavidade
Refrescando qualquer alma com total veracidade.

Não pretendo ser analfabeto de tais palavras
Busco maestria nas asas da inspiração
Não quero compreender ou empreender pela imaginação
Apenas reservo ao meu íntimo ainda aprendiz
O desejo de conhecer o Grande Poder da Criação.

Somos a grande manifestação da criação
Somos a verdade procurando alguma lealdade
Somos a luz brigando no mar da escuridão
Somos e sempre seremos...
Viajantes na tempestade desta imensidão.


Texto: Roberto Mello
Imagem: Glegle

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Ainda Amo Você.

Madrugada chuvosa aplaca minha opaca alma
Sinto na pele o frio como um vazio lascivo inquietante
Transformando um sentimento translúcido e inebriante
Em constrangimentos desta melodia que agora se cala.

Imensuráveis incertezas invadem minhas possíveis decisões
Diante de sua moldura atenuante expresso tais questões
E neste silêncio algoz
Eis que surge do nada a inflexão sem reflexão.

Quanto martírio pelo meu estado de delírio
Duelando nesta dualidade imperfeita e atroz
Como causa, a esta causa com defeito e efeito um tanto temporal,
Fico a lamentar tua ausência em nossa relação corporal.

Torno a permanecer diante de sua moldura silenciosa
Enaltecendo nosso convívio com alívio ao anoitecer
Esperando pela existência do teu sorriso imortal e voluntariosa
Perder-me sem contendas e dualidades até ao amanhecer
Em resumo: apesar dos pesares
E diante do tempo que ainda me resta

Grito: ainda amo você!


Texto: Roberto Mello
Imagem: geralt

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Emoção ou Razão?

Quantas estradas percorridas sem razão?

Sem camuflar ou fantasiar respostas
A humanidade desdenha pelo livre arbítrio
Eloquências fúteis ao dia a dia
E se arrebata pela dor da solidão.

Insensatez invadindo linda e pobre alma
Aniquilando sonhos de esperanças momentâneos
E minha voz exasperada pelos gritos em sussurros se cala.

Procuro compreender o instante da ausência
Conspurcando pensamentos e atitudes inusitadas
Refletindo sentimentos e ofuscando decisões
Alimentados e mal nutridos pela falsa soberba
De infinitos pobres, duvidosos e angustiados corações.

Cada sentimento sentido e atrevido
É aguçado ao instante de uma mísera irracionalidade
Age sem questionar ao momento aguerrido
Fraudando a si mesmo e burlando a própria personalidade.
Eu penso, eu creio e acredito...
O instante da emoção pode ser vida sem razão.


Texto: Roberto Mello
Imagem: MaThoPa

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

A Busca

Exploradores buscam tesouros perdidos
Atribulados também o fazem
Impulsionados por corações iludidos
Arrependendo-se mais tarde.


O que é para você tesouro perdido?
O que é não ser esquecido?
E quanto à expressão “burlado”?
E o sentir-se contrito, iludido ou amargurado?


Buscando respostas ao dia a dia
Somos piratas procurando ilhas
Mesmo enfrentando o mar de ressacas
Enxergaremos verdades sem imagens opacas.


O tesouro existe
Continue a procurar
Com sentimentos verdadeiros
Ele te achará!


Autor: Roberto Mello
Imagens: web
Adaptação e Edição: Roberto Mello