Quantas estradas
percorridas sem razão?
Sem camuflar ou
fantasiar respostas
A humanidade desdenha
pelo livre arbítrio
Eloquências fúteis ao
dia a dia
E se arrebata pela dor
da solidão.
Insensatez invadindo
linda e pobre alma
Aniquilando sonhos de
esperanças momentâneos
E minha voz exasperada
pelos gritos em sussurros se cala.
Procuro compreender o
instante da ausência
Conspurcando
pensamentos e atitudes inusitadas
Refletindo sentimentos
e ofuscando decisões
Alimentados e mal
nutridos pela falsa soberba
De infinitos pobres,
duvidosos e angustiados corações.
Cada sentimento sentido
e atrevido
É aguçado ao instante
de uma mísera irracionalidade
Age sem questionar ao
momento aguerrido
Fraudando a si mesmo e
burlando a própria personalidade.
Eu penso, eu creio e
acredito...
O instante da emoção
pode ser vida sem razão.
Texto: Roberto Mello
Imagem: MaThoPa
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