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domingo, 2 de abril de 2017

Rio de Janeiro - Cidade Maravilhosa


Imagem - joseph_Berardi

Quanto às belas paisagens naturais dedilhadas pelo Grande Criador, sem dúvida.

Quanto ao povo carioca, além de trabalhadores criativos, são carismáticos, receptivos, guerreiros e festeiros.


Sendo assim, diante de nobres atributos — naturais e sociais — despertam não só o interesse nacional como também o turismo internacional.

Quanto ao “Tendão de Aquiles” do Rio de Janeiro, aí é complicado falar.
A “Cidade Maravilhosa” convive com uma metástase em seu “Tendão de Aquiles” denominado “Golias”. E vocês sabem o significado para a palavra “Golias”?

Bem, este famigerado Golias é o câncer social; é o gigante que pisa no direito de ir e vir; é o zumbi que cospe na democracia; é o tirano que fere a CONSTITUIÇÃO de uma NAÇÃO; é o opressor que faz ciranda com a segurança de um povo contrito e iludido.

Infelizmente, os fatos não mentem, não iludem. E na onda desta prerrogativa negativa denominada de violência, até a mídia tem que escolher palavras e mostrar vídeos com muita cautela. É um campo minado. Ela não pode colocar água na fogueira do turismo, tampouco nas labaredas de certos investidores; sequer na chama financeira de moedas internacionais ou determinados nichos eleitorais.

É... Ela não pode! Ela não deve! Alguém pode brigar! Alguém pode perder o cargo! Afinal, o sistema capitalista e a política — que andam de mãos unidas — detêm o poder da caneta.

Aí, devido ao “NÃO PODE” ou “NÃO DEVE”, o turista nacional ou internacional acredita que a violência é uma situação pontual. Óbvio, por força do marketing, é claro. Entretanto, o clichê “Cidade Maravilhosa” assassina homens, mulheres, adolescentes e crianças. Este mesmo marketing massacra nossos policiais, nossa segurança, nossa liberdade, o direito de ir e vir e o direito de VIVER.

Diariamente, a realidade desta violência sombria e nefasta abraça — sem escrúpulos — os bairros e praias em geral, acaricia de forma truculenta o cidadão de bem ou o contribuinte e humilha qualquer transeunte, independente da idade.

E onde está o direito da população que trabalha? Onde está o direito da pessoa que procura emprego? Onde está o lazer com a família ou entre amigos?

Atualmente, alguns bairros — com suas vias expressas — transformam-se em palcos de ações criminosas orquestradas pelo NARCOTRÁFICO.

Aproveitando o gancho “NARCOTRÁFICO” é impossível não citar a tão pavorosa Avenida Brasil, que por unanimidade é considerada a pior rota para caminhoneiros. Apesar de ser o eixo central que viabiliza o deslocamento entre bairros e um dos portais da economia, é palco de arrastões, assassinatos, latrocínios e outras formas de agressividades socioeconômicas e culturais.

Outros dois palcos com shows de tiroteios, arrastões e outras agressividades impostas pelos traficantes fica a cargo das Vias Especiais — Amarela e Vermelha —, que já sinalizam alguns destaques nas manchetes internacionais.

Aqui, no Rio de Janeiro, estes eventos crescem de forma exponencial. E de quem é a culpa?
Será uma questão de política menos corrompida?

Por fim, onde está o nosso Davi para aniquilar este gigante Golias?

E que Deus nos ampare e nos abençoe nas idas e vindas!