Imagem - joseph_Berardi |
Quanto às belas paisagens naturais dedilhadas pelo Grande
Criador, sem dúvida.
Quanto ao povo carioca, além de trabalhadores criativos, são carismáticos, receptivos, guerreiros e festeiros.
Sendo assim, diante de nobres atributos — naturais e
sociais — despertam não só o interesse nacional como também o turismo
internacional.
Quanto ao “Tendão de Aquiles” do Rio de Janeiro, aí é
complicado falar.
A “Cidade Maravilhosa” convive com uma metástase em seu “Tendão
de Aquiles” denominado “Golias”. E vocês sabem o significado para a palavra
“Golias”?
Bem, este famigerado Golias é o câncer social; é o
gigante que pisa no direito de ir e vir; é o zumbi que cospe na democracia; é o
tirano que fere a CONSTITUIÇÃO de uma NAÇÃO; é o opressor que faz ciranda com a
segurança de um povo contrito e iludido.
Infelizmente, os fatos não mentem, não iludem. E na onda
desta prerrogativa negativa denominada de violência, até a mídia tem que
escolher palavras e mostrar vídeos com muita cautela. É um campo minado. Ela
não pode colocar água na fogueira do turismo, tampouco nas labaredas de certos
investidores; sequer na chama financeira de moedas internacionais ou
determinados nichos eleitorais.
É... Ela não pode! Ela não deve! Alguém pode brigar!
Alguém pode perder o cargo! Afinal, o sistema capitalista e a política — que
andam de mãos unidas — detêm o poder da caneta.
Aí, devido ao “NÃO PODE” ou “NÃO DEVE”, o turista
nacional ou internacional acredita que a violência é uma situação pontual.
Óbvio, por força do marketing, é claro. Entretanto, o clichê “Cidade
Maravilhosa” assassina homens, mulheres, adolescentes e crianças. Este mesmo
marketing massacra nossos policiais, nossa segurança, nossa liberdade, o
direito de ir e vir e o direito de VIVER.
Diariamente, a realidade desta violência sombria e
nefasta abraça — sem escrúpulos — os bairros e praias em geral, acaricia de
forma truculenta o cidadão de bem ou o contribuinte e humilha qualquer
transeunte, independente da idade.
E onde está o direito da população que trabalha? Onde
está o direito da pessoa que procura emprego? Onde está o lazer com a família
ou entre amigos?
Atualmente, alguns bairros — com suas vias expressas — transformam-se
em palcos de ações criminosas orquestradas pelo NARCOTRÁFICO.
Aproveitando o gancho “NARCOTRÁFICO” é impossível não
citar a tão pavorosa Avenida Brasil, que por unanimidade é considerada a pior
rota para caminhoneiros. Apesar de ser o eixo central que viabiliza o
deslocamento entre bairros e um dos portais da economia, é palco de arrastões,
assassinatos, latrocínios e outras formas de agressividades socioeconômicas e culturais.
Outros dois palcos com shows de tiroteios, arrastões e
outras agressividades impostas pelos traficantes fica a cargo das Vias
Especiais — Amarela e Vermelha —, que já sinalizam alguns destaques nas
manchetes internacionais.
Aqui, no Rio de Janeiro, estes eventos crescem
de forma exponencial. E de quem é a culpa?
Será uma questão de política menos corrompida?
Por fim, onde está o nosso Davi para aniquilar este
gigante Golias?
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