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quinta-feira, 20 de junho de 2019

"O MENSAGEIRO" - ROBERTO MELLO


Olá, tudo bem?

Preliminarmente, agradeço seu interesse e o tempo dedicado a essa pequena leitura. 
E como tenho ciência que a fração de sua hora é muito importante, exponho um texto simples e conciso, porém muito valioso.

Iniciarei com algumas perguntas:
  •     Você crê em Deus?
  • ·     Você crê em anjos e demônios?
  •     Já vivenciou alguma experiência sobrenatural?
  •     Você acredita em guerras espirituais? 
  •     E quanto às repentinas mudanças de atitudes?

Bem, há oito anos, cataloguei junto a um pequeno número de igrejas de diversas denominações, o quantitativo de pessoas que ali frequentavam na condição de separadas ou divorciadas. Confesso que fiquei assustado, afinal, pelas respostas ou ponderações sobre tal condição, as justificativas convergiam à logística da vida moderna que frustram anseios e desencadeiam nuvens carregadas de dúvidas, descontentamentos de vida pessoal ou arrependimentos por decisões precipitadas em tempo de outrora.

Diante de tal quadro que se desnudava diante de meus olhos, iniciei pesquisas no âmbito sobrenatural e, no decorrer de horas infinitas por longos anos, constatei fatos, fatos estes que até hoje são manchetes nefastas divulgadas pela mídia. Então, comecei a montar um grande quebra-cabeça com as dualidades que se apresentavam: pessoas que assassinaram outras abarcadas por forte emoção, desentendimentos entre casais com final trágico e outras adversidades que você até já imagina.

Neste momento, não pretendo mergulhar no mar de fios deste emaranhado de circunstâncias, prefiro me ater apenas à guerra espiritual. Guerra essa, na qual, nós seres humanos, somos alvos constantes do poder das trevas ou sombras. Então, por que sofremos o efeito dessa guerra?

Ora, somos sabedores que a família é projeto de Deus, logo, o príncipe das trevas deseja a destruição. Simples a conclusão, não é? Assim sendo, destruindo a família, destrói-se toda a organização social a nível mundial.

E foi com esse embasamento que decidi narrar “O Mensageiro”.

Trata-se de uma história que ocorre no seio de determinada família e que após dez anos de casamento estável, a esposa resolve separar sem motivos aparentes.

Douglas percebe sinais de crises existenciais e até emocionais. Então, decide reconquistá-la e reconstruir a relação familiar aparentemente falida. Ele suporta o insuportável e tolera o intolerável. Independente do preço, ele se propõe às situações mais laboriosas possíveis em troca da integridade familiar.

O tempo passa, os conflitos se avolumam e, após nove meses de guerras conjugais e dualidades infinitas — já cansado —, ele pensa em desistir.

Entenda os fatos.

Algo do gênero pode estar acontecendo com você ou bem próximo a você.


Veja o book trailer “O Mensageiro”

Estou disponibilizando mais uma resenha “O Mensageiro”

O E-book você acessa diretamente - Amazon

O livro está disponível na Loja Cia do eBook        


  





Um grande e fraterno abraço!



Membro da Academia de Letras do BRASIL/SUÍÇA
Cadeira nº 164


Medalha do Mérito Litero-Cultural Euclides da Cunha


domingo, 16 de junho de 2019

TRILOGIA "PRENÚNCIO DO MEDO - PÂNICO" | LIVRO II - EDITORA ILLUMINARE

E mais um conto selecionado...
E mais uma conquista

O conto "À Sombra do Medo" fora selecionado para a Trilogia "Prenúncio do Medo - Pânico" | Livro II - Editora Illuminare - Brasil/Argentina.

Organizadoras: Ceiça Carvalho e Diany Cardoso

Participação Especial: Décio Gomes

Fragmento do Conto:

[...]

Numa noite de quinta-feira, o pai, ao chegar do trabalho, abriu o portão violentamente. Mãe e filha entreolharam-se, entretanto, preferiram o silêncio até que ele adentrasse a sala. Sem atingir o minuto estimado por elas, o efeito surpresa foi repentino.
— Estou cansado com a porra do trabalho, da minha vida e de vocês!
— Mas o que aconteceu? – A esposa que costurava um vestido, parou, ergueu-se da cadeira, se aproximou e o questionou.
Ele a empurrou com força. A mãe se desequilibrou e caiu de costas batendo a cabeça no chão. Os filhos a acudiram e começaram a chorar abraçados a ela. Diante da cena repulsiva, ele apenas disse que se mereciam e seguiu em direção ao quarto do casal. Instantes depois, ele gritou:
— Carol, enquanto tomo banho prepara a janta e não enrola. Não faça como a lerda da sua mãe, senão a cinta vai cortar teu lombo branquelo.

A palestrante interrompe o relato, ergue a cabeça e, com olhar fixo, observa o branco do teto do auditório que se mistura com as cores provenientes dos pequenos canhões de luz localizados ao fundo e no piso junto à parede. Em seguida, com um leve movimento, desliza o dedo indicador pelos olhos. Ela pede desculpas pelo silêncio momentâneo e prossegue. Nisso, alguns segundos de aplausos.
[...]


Editora Illuminare