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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Ás de Espadas - Miniconto

O “Ás de Espadas” é assinatura do assassino. As vítimas são encontradas com uma carta do baralho junto ao peito.

Sanchez — detetive lotado na Delegacia de Homicídios do Setor Oeste — não consegue relaxar e nem interagir com sua família, afinal existem quatro homicídios e sem pistas.

As cartas não apresentam impressões digitais, sem evidências no local e nenhuma testemunha.

Em sua casa, à noite, relembra uma antiga teoria: “o culpado geralmente retorna à cena do crime”.

Inquieto, anda quilômetros dentro da própria casa. Num instante, segue em direção à porta, fita o infinito iluminado pelos pontinhos brilhantes. Admira os gatos que caçam suas presas. Em outro momento, remexe o interior da geladeira para beliscar. Não satisfeito, retorna à sala, liga a televisão, deixa o corpo repousar sobre o sofá e procura algo no celular.

É impossível acelerar o nascer do sol. O relógio parece estar preguiçoso. Os ponteiros estão colados.

E mais algumas horas, os primeiros raios se fazem presentes.

Ele investe em conseguir algum vestígio pelas fotos da perícia ou imagens da imprensa que contenham registros das pessoas presentes.

Por volta das 15 horas, seleciona as melhores imagens à época dos crimes e percebe um pequeno grande detalhe: o mesmo homem aparece nas fotos dos quatro casos.

Ele sorri diante da tela do computador e questiona:

— Será você o Ás?



Autor: Roberto Mello
Imagem: OpenClipartVectors

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Sou brasileiro.

Sou brasileiro...
Brasileiro um tanto comum... Um comum brasileiro...
Que se admira com um sanfoneiro,
Tocando sua sanfona em diversas melodias...
Fazendo rimas, poesias e divulgando trovas todos os dias...
E, acompanhado pelo som da viola,
Igual a um passarinho, mas, livre de uma gaiola.

Sem transferir sua agonia do seu dia a dia,
Vai acreditando..., vai vivendo..., e vai cantando...
Segue encantando ao mundo, outros povos e nações,
Despertando curiosidades a esse chão...
Acordando esta Terra por essa terra...
Desejando a magia do encantamento...
Do brasileiro, que já nasce com inspiração.

Inspiração de tratamento com carinho, afeto e ternura...
Demonstrando aos visitantes total candura,
Para quando forem embora sentirem saudades...
Sentirem saudades dos brasileiros, independente de suas idades.

Sou muito brasileiro... Um comum, grande brasileiro...
Que vive na paz até onde minha terra assim me permitir,
Na alegria estonteante de ser brasileiro respeito o direito de ir e vir...
No fulgor de ser brasileiro, amo viver aqui...
Com coração palpitante prefiro ver o mundo daqui.
E, para concluir...
Se esse “daqui”, o Criador não mais permitir...
Quando morrer, partirei a sorrir.

Autor: Roberto Mello