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domingo, 12 de março de 2017

SEGREDOS DO SILÊNCIO

Ao repouso sob o crepúsculo brando
Mergulho ao secreto mais profundo.
Ali ou aqui
Eu e ela, na dúvida, eu e eu;
Alguém emudece.
E não cresce, e não enregela, e não padece.
Nenhum som e total ausência de qualquer existência
E assim, torna-se inviolável a própria dualidade escondida;
Que, outrora, por frações de questionáveis minutos;
Esvaía-se em prantos, arrependida.
O profundo secreto permanece oculto
Os questionamentos aos mistérios insistem e persistem.
O segredo do silêncio ainda é o tesouro perdido
A dualidade convive entre lágrimas e entretenimentos
Mas, conhecer a arte dos mistérios escondidos;
É impossível ao leigo.
Há momentos que não o (a) ouço e nem o (a) vejo
Mas, aceito compreender o incompreensível.
Afinal, meu êxtase..., meu desafio!
O desafio à origem do grande segredo do silêncio.



Texto: Roberto Mello
Imagem: byKst