Ao repouso sob o crepúsculo
brando
Mergulho ao secreto mais
profundo.
Ali ou aqui
Eu e ela, na dúvida, eu e eu;
Alguém emudece.
E não cresce, e não enregela,
e não padece.
Nenhum som e total ausência
de qualquer existência
E assim, torna-se inviolável
a própria dualidade escondida;
Que, outrora, por frações de
questionáveis minutos;
Esvaía-se em prantos,
arrependida.
O profundo secreto permanece
oculto
Os questionamentos aos
mistérios insistem e persistem.
O segredo do silêncio ainda
é o tesouro perdido
A dualidade convive entre
lágrimas e entretenimentos
Mas, conhecer a arte dos
mistérios escondidos;
É impossível ao leigo.
Há momentos que não o (a)
ouço e nem o (a) vejo
Mas, aceito compreender o
incompreensível.
Afinal, meu êxtase..., meu
desafio!
O desafio à origem do grande
segredo do silêncio.
Texto: Roberto Mello
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