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sábado, 5 de novembro de 2016

Alameda do Passado

E minha sombra?
Esvaiu-se pelos ralos ao longo do caminho?
Preferiu ditas sombras das marquises ocupadas?

Ainda sem respostas
Procuro pela alameda
Caminho pela alameda da vida
Convivo com ditas e desditas
Mas insisto na mentira da vida.

Passado e presente
Jornada vencida e congruente
Que ultrapassa o limite racional
Diante de um céu desigual.

E minha sombra?
Onde está a neblina?

Sem respostas
Andarilho pela alameda
Na mesma alameda do passado
E sob o mesmo céu.

Então, e o que muda?


Apenas futilidades de lugar.



Texto: Roberto Mello
Imagem: Hans

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