Escrevendo uma
carta..., pensei:
Pensei em
desaguar minhas angústias e ansiedades
Pensei em
relatar o incomodo comigo mesmo
Pensei em
espelhar meu Eu espalhado
Pensei em
inserir meu próprio retrato no tema de amarguras.
Mas, pensando
bem...
Ferir-me com tantos pensamentos
Ferir-me com tantos pensamentos
Contestar
divagações açoitadas pelo meu outro Eu
Diante das indignações e indiferenças que não atenuam,
O sentimento humilde de um pobre poeta
Que fora ultrajado ao luar.
Que fora ultrajado ao luar.
Pensando bem...
Analiso tais questionamentos
Analiso tais questionamentos
Deixando-me cair
na angústia de esquecimentos
Que do passado
reflete o futuro sem constrangimentos
Ainda assim,
sobrepostos a uma lágrima sentida e contrita;
Que o tempo,
em sua nobreza, permeia, rega e vagueia,
Semeando um
pensar
Clareando a dualidade intrínseca
Clareando a dualidade intrínseca
Cujo desejo é o de te amar.
E sem medo
Ainda sim é o meu desejo:
E sem medo
Ainda sim é o meu desejo:
Amar-te à luz do manto
da noite
Abençoada, enaltecida e iluminada pelo brilho ao luar!
Abençoada, enaltecida e iluminada pelo brilho ao luar!
Autor: Roberto
Mello
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