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terça-feira, 3 de agosto de 2021

E VEJO LUZ

 

 

Brilho intenso que seduz

E que não reprime

Nem tão pouco oprime

Mesmo um pequeno feixe

Ainda reluz

E vejo luz!

Pelas calçadas, à noite;

Sou peregrino sem destino

Não procrastino,

Afinal, da vida, sou apenas um reles inquilino.

E se o tempo não oprime

Tenho infinitos segundos de sonhos.

Sem transgredir à própria sorte

Sem ultrajar à própria pena de morte

Ainda consigo ver uma centelha de luz.

E vejo luz!

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