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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

E Vejo Luz!

E vejo luz!
Brilho intenso que seduz
E que não reprime
Nem tão pouco oprime
Mesmo um pequeno feixe
Ainda reluz
E vejo luz!


Pelas calçadas, à noite;
Sou peregrino sem destino
Não procrastino, afinal... 
Da vida, ou desta vida; 
Sou apenas um reles inquilino.

E se o tempo não oprime
Tenho infinitos segundos de sonhos
Sem transgredir a própria sorte
Sem ultrajar minha própria pena de morte
E assim,
Ainda consigo ver uma centelha de luz.


Texto: Roberto Mello
Imagem: Suman

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