Brilho intenso que seduz
E que não reprime
Nem tão pouco oprime
Mesmo um pequeno feixe
Ainda reluz
E vejo luz!
Pelas calçadas, à noite;
Sou peregrino sem destino
Não procrastino,
Afinal, da vida, sou apenas um reles inquilino.
E se o tempo não oprime
Tenho infinitos segundos de sonhos.
Sem transgredir à própria sorte
Sem ultrajar à própria pena de morte
Ainda consigo ver uma centelha de luz.
E vejo luz!