Pela manhã, um colibri
solitário e inquieto,
Bailou alguns segundos à minha
frente.
Naquele instante ou fração de
um minuto mágico
Percebi a presença da Essência
Suprema da Criação
E lamentei tempos de outrora
Aquele instante matinal
Despertou questionamentos
Aflorou sentimentos
Que, por vezes,
O tempo forçou a esquecimentos.
Agora, eu sei:
Na tônica do dia a dia
É grave a desarmonia.
Então, elas que me perdoem:
Oxítonas, paroxítonas e
proparoxítonas.
Afinal, é sublime o voo do
Beija-flor.
Texto: Roberto Mello
Imagem: WikiImages
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