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Texto Poético "Um Banco" | Roberto Mello - Escritor e Poeta |
Blog sobre poemas, poesias, microcontos, vídeos variados, textos de minha autoria em antologias e coletâneas que participei, livros que publiquei e colaborações em vários segmentos literários a nível internacional. Sejam bem-vindos!
quarta-feira, 14 de março de 2018
domingo, 11 de março de 2018
POÉTICA DO CONTO
Cíntia Moscovich, afirma que
há no gênero uma espécie de gramática do silêncio: “a Literatura como as demais
formas de expressão deve grande parte do seu poder encantatório à arte do saber
ocultar e à sugestão, residindo sua força no subtexto que o autor é capaz de
engendrar. O ideal é que o ponto médio entre ocultação e revelação seja
mantido, introduzindo-se o leitor nesta gramática do silêncio representada pelo
conto”.
Ah,
estes contos!
Que
poder é este?
Que nos eleva ao cume,
ao
ápice de uma montanha inexistente,
à
viagem pelos mares,
ou
aventuras consistentes,
sem
falar de jornadas impossíveis,
ou
dramas familiares,
e fantasmas
que assolam ao meio-dia.
Mas,
o mais incrível:
basta
marcar o próximo conto,
fechar
o livro e pronto.
A viagem
que o fez mergulhar no universo das palavras,
momentaneamente,
torna-se ausente.
Os contos em si carregam
ilusões, sonhos e/ou esperanças embasados pela verossimilhança ou universo
ficcional. Eles nos elevam de tal forma que durante o processo de leitura, quer
sejam narrativas sobre suspense, drama, terror, ação, aventuras, textos poéticos
e outros, tornamo-nos inexistentes ao mundo real.
A obra reúne dezoito contos.
São contos que nos transportam pelo sobrenatural, ficção, drama, suspense,
guerra, fantasia e romance.
Diga-se de passagem, as
narrativas desenvolvidas no livro “Dezoito”, apresentam coesão, particularização,
ideias concisas e demonstram leveza, visibilidade e consistência. Claro, tais
características são fragmentos do monobloco estruturado denominado “conto”.
É mais um autor contemporâneo
a colaborar pelo enriquecimento da LITERATURA BRASILEIRA.
Não há como finalizar este
post sem citar um excerto da “Filosofia da Composição” de Allan Poe acerca de
tempo de leitura entre narrativas longas e curtas.
“Se alguma obra literária é longa demais para ser lida de uma assentada, devemos resignar-nos a dispensar o efeito imensamente importante que se deriva da unidade de impressão, pois, caso requeiram duas assentadas, os negócios do mundo interferem e tudo o que se pareça com totalidade é destruído”.
quinta-feira, 8 de março de 2018
Obra de Arte: Mulher
Obra de Arte: Mulher
Dedilhada pelo Criador
Diante de nobre e sublime simetria
Torno-me mais poético e profundo admirador.
Mulher,
quanto encanto!
Os meus olhos lacrimejam diante de
cada detalhe,
E questiono, e insisto:
Mulher,
de onde vem tamanha sabedoria?
E divago a pensar até o dia serenar
Ao alvorecer,
Deparo-me com sua magia tal qual o
clarear
Mas, ainda sim, reitero:
Mulher,
você ilumina!
Tu és a criatura do criador
Com adereços de encantos naturais
Sobrepuja-se ao desgaste terreal tal
qual o cristal
Que detalha e baliza o mural universal,
E eterniza a humanidade num cartão
postal.
Mulher,
eterna rainha!
Silhuetas que desnudam qualquer visão
Ao mundo entoa divina emoção
À vida embala suave canção
E inspira qualquer poeta a amá-la com ou sem
razão.
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Imagem: peter_pyw Autor: Roberto Mello - Escritor e Poeta |
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